quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Entrevista especial de Deborah Prates para a última edição da Revista Reação de 2015

A palestrante recebeu hoje o último exemplar de 2015 da maravilhosa Revista Reação (SP), edição nº 107, na qual está uma gostosa entrevista sobre a trajetória de Deborah Prates após a sua cegueira.





Assim, é com muita honra que divido esse conteúdo com todos através dos links:



1 - Revista inteira escaneada (p. 8, 9 e 10) e links para as matérias



2 - Para possibilitar a leitura dos deficientes visuais, a matéria

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Campanha Acessibilidade Atitudinal - vídeo 05


Nas festas de Natal e Ano Novo, saiba 

recepcionar bem as pessoas com deficiência.

 O melhor, sem gastar um tostão! 









Feliz 2016!

domingo, 20 de dezembro de 2015

Jimmy Prates e Deborah Prates desejando boas festas - 2015/2016

ÁRVORE DE NATAL ATITUDINAL



Jimmy Prates, meu cão-guia, é o retrato da solidariedade. Sem qualquer interesse material, valendo dizer sem consumismos, Jimmy ama a nossa família e nós o amamos como ele veio ao mundo. É nesse exemplo de amizade sincera que desejo a todos os humanos um Natal de paz e amor e um 2016 fincado em dias melhores, como no molde da crônica abaixo.


                        Conferindo as estatísticas, ainda em tempos de crise nesse continental Brasil, constatei que todas as tradições associadas às comemorações natalinas dão conta de que é a melhor época para os comerciantes auferirem lucro com as gigantescas vendas de presentes. Poucos humanos lembram-se do verdadeiro espírito do Natal! Permitimos que a tecnologia nos engolisse. Permitimos que os corações dessem seus lugares aos HD's. Num clique deletamos a solidariedade, o amor, a ética...


                        Inacreditável, mas não dá para negar que o capitalismo selvagem conseguiu engessar os cérebros humanos, de sorte que o TER se sobrepôs ao SER. Faz muito que paramos de pensar por conta própria; e, por isso, passamos a considerar como verdade tudo quanto mentes dominadoras pensaram para nós.


                        Então, façamos nesse dezembro de 2015 um tempo de reflexão.


                        Repensemos valores, conceitos e maus preconceitos; ponderemos sobre a vida e tudo que a cerca. É tempo de entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca pelo seu estereótipo. Ao invés de somente olharmos para fora em busca dos defeitos alheios, passemos a enxergar o nosso interior. Melhor dizendo, exercitemos o autoconhecimento para que tenhamos lastro para nos autojulgar.


                        Nesse exercício, de pura acessibilidade atitudinal, após enfrentarmos os monstros e fantasmas que habitam em nós, ficará fácil olharmos para o outro. Certamente a magia do Natal se fará! Iremos nos surpreender! Perceberemos os nossos filhos, os amigos, os vizinhos, as cidades com suas inacessibilidades, o Brasil, o planeta...


                        No encontro da ética, fomentaremos a subjetividade e, por tabela, estaremos aptos a praticar um mundo melhor para todos.


                        Sugiro jogarmos fora todas aquelas tralhas que tiramos do armário na hora de montarmos a nossa tradicional árvore de Natal. Luzes, bolas, adornos carézimos perderam a sua alegria, encanto. As futilidades da publicidade da felicidade não nos dominam mais.


                        Cultivemos uma árvore atitudinal. No lugar dos usuais penduricalhos, usemos a criatividade para pensar plaquetas em diversos formatos contendo palavras de mudanças. No topo do primeiro galho, sobre a estrela, gravemos, por exemplo, a sábia reflexão de Mahatma Gandhi: "Sejamos nós a mudança que queremos ver no mundo". Ou, a ideia de Louis Pasteur: "As mentes decididas descobrem as oportunidades!" Ou, de Graham Bell: "Nunca ande pelo caminho traçado,  pois ele conduz somente até onde os outros foram"...


                        Tenho, particularmente, alguns mantras inseridos na minha vida pós cegueira que, igualmente sugiro: O que estou fazendo nessa Terra? Eu sou ético? Você é ético? Nós respeitamos as diversidades como são? Meu coração é inclusivo? Para que serve a vida?


                        Viajemos na imaginação. Nossas gaiolas já estão abertas faz um bocado! Tenhamos coragem para bater as asas e sair da mesmice.


                        Penduremos pelos galhos pensamentos e palavras de evolução. Concretizemos pequenas atitudes, sinceras intenções de metamorfose para um Brasil melhor. A palavra ÉTICA há que estar salpicada por todos os lados; verbetes tais como: autoconhecimento, autojulgamento, autoanálise, cultura da subjetividade, solidariedade e tantos mais retirados do baú dos nossos corações hão que espelhar os nossos projetos para 2016.


                        Já imaginaram que bacana fazermos uma corrente da árvore de Natal atitudinal nas redes sociais? Está passando da hora de implementarmos a cultura da solidariedade para substituir a cultura da superficialidade, não acham?


                        Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida que nos conduza aos ímpares momentos de felicidade plena. Repensemos no nosso cotidiano, valendo dizer, na dor do existir para, ao final do amadurecimento tentar encontrar a resposta para a velha pergunta: QUAL O LEGADO QUE DEIXAREMOS PARA UM BRASIL MELHOR?


                        Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida que de fato queremos ser plenamente felizes; que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.


                        Todo Ano Novo é hora de renascimento, de florescimento, de viver de novo.


                        Desejo a todos os humanos uma mesa de Natal farta de reflexões e boas companhias. Desejo a todos muita força para passar a limpo o passado, entender o presente e por o pé na estrada de 2016 desvendando um futuro mais promissor. Desejo a todos os amigos a tenacidade para olhar para a vida e dizer-lhe: VENHA, NÃO TENHO MEDO DE VIVÊ-LA!!!


                                               DEBORAH PRATES.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Palestra de Deborah Prates no IAB

Quanta honra senti em palestrar no secular Instituto dos

 Advogados do Brasil, ao lado de tantos outros palestrantes

 altamente competentes. Fizemos reflexões pelo aniversário

 da Declaração dos Direitos do Homem, de 10 de dezembro

 de 1948. Respostas? Não encontramos nenhuma! Mas

 caminhamos com os pensamentos...



Em respeito aos deficientes visuais é que informo que cuida-

se de um álbum com fotos do evento em reflexão ao 

conteúdo da Declaração dos Direitos do Homem. São 

pessoas que simbolizam a nossa luta.






Intérprete de LIBRAS Marcos Soares e Deborah Prates


Deborah Prates e o presidente do IAB Dr. Técio Lins e Silva


Defensora dos Direitos Humanos e integrante da CDH/IAB Dra. Maíra Fernandes, Deborah Prates e casal de amigos Lilia e Elias


Deborah Prates e Dra. Sonia Klausing, representante da OAB caxias


Deborah Prates e o Professor da FGV e Doutor em Direitos Humanos Michael Mohallem


Deborah Prates palestrando e Marcos Soares interpretando 



Deborah Prates palestrando e Marcos Soares interpretando


Moderador da mesa em que Deborah Prates palestrou e integrante da CDH/IAB Dr. Nelson Austregésilo de Athayde 



Deborah Prates e presidente da Comissão OAB MULHER/RJ Dra. Rosa Fonseca
 — em IAB - Instituto dos Advogados Brasileiros.



Dra. Sonia Klausing, Deborah Prates e integrante da CDPD OAB/RJ e palestrante de mesa em conjunto com Deborah Dra. Sandra Kiefer
 — emIAB - Instituto dos Advogados Brasileiros.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

TSE diz que fez acessibilidades para as eleições. Confiram.







Resposta de Deborah Prates à matéria:

Começando pelo título: "Justiça Eleitoral assegura direitos de eleitores com deficiência".

O verbo assegurar foge totalmente a verdade desse continental Brasil. O título da matéria, de longe, corresponde a realidade vivida pelas pessoas com deficiência. Em todos os pleitos eleitorais a mídia mostra a humilhação experimentada pelas pessoas com deficiência diante da inexistência de acessibilidades nos locais de votação.

Nos prédios nos quais funcionam escolas é que a realidade fica mais triste! Ora, se, um cadeirante, por ilustração, não passa da entrada do estabelecimento ante as ausências das acessibilidades física e atitudinal, é evidente que essa escola NÃO é inclusiva! Logo, os governos, no sentido amplo da palavra, hão que fazer as pazes com a ética, a fim de que enxergem a população.

A gramática até que é razoável; porém, na prática as situações se mostram desumanas. Ora, então está só no papel a Resolução do TSE - entre nós faz mais de três anos - de nº 23.381/2012, que instituiu o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral!

O caso é que no Brasil ninguém tem interesse em fazer a roda girar. O cotidiano prova que, em todas as esferas, os administradores querem reinventar a roda! Fazer resoluções é fácil. Faz-se diante da tela do monitor. O "x" da questão é sair da zona de conforto e ir às ruas conferir se as situações mudaram, ou melhor, tomar iniciativas que punam os descumpridores das normas. Você que me lê já viu o TSE girar a roda?

Aqui na Cidade Maravilhosa várias emissoras de televisão entrevistaram um cadeirante que não conseguiu exercer a sua cidadania por total falta de acessibilidade no seu local de votação no último sufrágio eleitoral.

Democracia sem LIBERDADE? Sem PARTICIPAÇÃO? Sem IGUALDADE? Sem DIREITOS HUMANOS? Social sem ACESSIBILIDADE? Pode? Existe? Um Brasil de faz de conta!?

Se uma escola está despreparada para servir de local de votação aos deficientes é um contrassenso falar em escolas de qualidade, inclusivas. O leitor entende dessa forma?

Repito que se faz urgente desentranhar a República do texto constitucional para entranhá-la nos corações brasileiros!!! A democracia há que ser temperada com a república, a fim de conter os seus excessos! Concorda?

Por essa breve explanação o leitor acredita que os deficientes tenham segurança e autonomia para o exercício do voto?

Agora lembrei-me de um personagem vivido pelo imortal Chico Anísio, qual seja, o Justo Veríssimo. Em situações do cotidiano, tal qual a acima relatada, Justo repetia: "POBRE TEM MAIS É QUE MORRER! E assim o povo vai rindo da sua própria desgraça... Tocando a vida. Em pânico com o mosquito Aedes aegypti... Em absoluta desesperança com o vírus zika porque o governo afirma que não tem dinheiro... mas tantos recursos são gastos em FUTILIDADES!!! Mas, para saúde, educação, acessibilidades, transportes, os gestores batem o pé dizendo: NÃO HÁ RECURSOS!!!

Lateja na minha memória a canção de Geraldo Vandré, pelo que transcrevo um trecho desse hino:

"Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais braços dados ou não Nas escolas nas ruas, campos, construções Caminhando e cantando e seguindo a canção Vem, vamos embora, que esperar não é saber, Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Finalizo dizendo que caminhando e cantando vamos fazer as situações mudarem. Vamos fazer acontecer! Sempre dentro da democracia e na PAZ!


VIVA A REPÚBLICA!!!



Matéria original:

Justiça Eleitoral assegura direitos de eleitores com deficiência


Em comemoração ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de Dezembro), a Justiça Eleitoral destaca os avanços na legislação destinados a assegurar ao eleitor com deficiência pleno acesso, com segurança e autonomia, ao exercício do voto. Nesse sentido, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou há mais de três anos a Resolução nº 23.381/2012, que instituiu o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral. 


O programa tem como objetivo a implantação gradual de medidas para remover barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e de atitudes. Isso sempre com a finalidade de promover o acesso, amplo e irrestrito, de pessoas com deficiência ou mobilidade diminuída ao processo eleitoral. 
Estabelece ainda que os TREs e as zonas eleitorais devem elaborar um plano de ação para garantir a plena acessibilidade desses cidadãos aos locais de votação, eliminando obstáculos dentro das seções eleitorais que impeçam ou dificultem que eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida votem. 


Também prevê a assinatura de convênios de cooperação técnica com entidades públicas e privadas responsáveis pela administração dos prédios onde funcionem seções eleitorais. Convênios também devem ser firmados com entidades representativas de pessoas com deficiência, que poderão auxiliar no planejamento e no aprimoramento da acessibilidade na Justiça Eleitoral. 


Código Eleitoral 

O Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) dispõe que os TREs deverão, a cada eleição, expedir instruções aos juízes eleitorais para orientá-los na escolha dos locais de votação de mais fácil acesso para o eleitor com deficiência física. 
Em 2002, o TSE editou a Resolução nº 21.008, que determinou a criação de seções eleitorais especiais destinadas a eleitores com deficiência. Segundo a resolução, estas seções devem ser instaladas em locais de fácil acesso, com estacionamento próximo e instalações, inclusive sanitárias, que atendam às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 


Deveres e direitos 

De acordo com a legislação eleitoral, o cidadão com deficiência é considerado um eleitor comum. Assim, tem a obrigação de se cadastrar a partir dos 18 anos e votar até os 70 anos de idade. No entanto, a pessoa com deficiência não está sujeita à sanção caso se mostre impossível ou demasiadamente oneroso cumprir as obrigações eleitorais, relativas ao alistamento e ao voto. 


O eleitor nessa condição, mediante requerimento pessoal, ou por seu representante legal ou procurador devidamente constituído, acompanhado de documentação que comprove a deficiência, poderá solicitar ao juiz eleitoral a expedição de certidão de quitação eleitoral, com prazo de validade indeterminado. 


O Decreto nº 6.949/2009, que dispõe sobre os direitos da pessoa com deficiência, tratou de especificar os direitos de forma mais detalhada. Com relação à participação na vida política e pública, o decreto determina em seu artigo 29 que os Estados devem garantir à pessoa com deficiência direitos políticos e a oportunidade para exercê-los em condições de igualdade com as demais pessoas. 


O decreto estabelece que as pessoas com deficiência têm direito de participar efetivamente da vida política, diretamente ou por meio de representantes livremente escolhidos. Têm o direito de votar e serem votadas. O decreto prevê ainda que os procedimentos, instalações, materiais e equipamentos para votação devem ser apropriados, acessíveis e de fácil compreensão e uso para a pessoa com deficiência. 


Clique aqui para ler a íntegra da resolução do Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral. 



EM/JP, RC

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Deborah Prates na Primavera Literária 2015

Último dia da Primavera Literária, na qual a

 minha editora Gramma teve um estande que

 expôs o meu livro ACESSIBILIDADE 

ATITUDINAL em destaque. Uma das vendas

 que me deixou muito feliz foi para uma

 brasileira residente em Nova Iorque, cujo

 trabalho lhe propiciará levar o atitudinal para

 a biblioteca de NY. Foi muito legal o contato

 com o público!






Para os deficientes visuais em formo que na foto encontram-se Deborah Prates e Rudimar, filósofo e funcionário da editora Gramma, em frente ao estande desta editora na Primavera Literária. No estande pode-se ver diversos livros, inclusive o de Deborah: Acessibilidade Atitudinal.

Deborah Prates na 4 Conferência de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio de Janeiro

Deborah Prates teve a honra de compor a

 seleta"'mesa" de mulheres na abertura do

 grande evento em prol da igualdade de

 gênero.


O segmento das mulheres com deficiência,

 em regra, é esquecido pelas mulheres sem

 deficiência. Assim, tenho que agradecer a

 querida presidenta Margarida Pressburger

 por sempre se lembrar de Deborah Prates.


Para os amigos deficientes visuais, informo

 que abaixo seguem 8 fotografias mostrando

 as mulheres que integraram não só a mesa,

 mas também o evento como um todo.

 Estávamos em cerca de 600 mulheres de

 diversos municípios do estado do Rio de

 Janeiro.



Curtam comigo os bons momentos!














sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Campanha: Acessibilidade Atitudinal - vídeo 3 - em LIBRAS



Possibilitando que os amigos surdos também

 sejam incluídos na nossa micro e artesanal

 campanha Acessibilidade Atitudinal é que 

segue a interpretação do solidário MARCOS 

COSTA.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Campanha Acessibilidade Atitudinal - vídeo 04


No Dia Internacional de luta das Pessoas


 com Deficiência, como conscientização,


reivindico a efetivação das acessibilidades!