sábado, 29 de agosto de 2015

Queremos acessibilidade no Rock in Rio em 2015 !!!

Queremos acessibilidade no Rock in Rio em 2015 !!!


Informo aos amigos que a Procuradoria da OAB RJ, por iniciativa da sua Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária, ingressou com uma Ação Civil Pública em face do Rock in Rio, a fim de que a edição 30 anos da Cidade do Rock esteja acessível às pessoas com deficiência.

A edição 2013, bem como as anteriores, menosprezaram os deficientes. Os cadeirantes, por ilustração, tiveram que ser retirados de suas cadeiras e carregados no colo até o acento do transporte sem as adaptações legais e muito mais desumanidades, as quais foram relatadas num detalhado relatório encaminhado aos organizadores do evento. A resposta às denúncias foram evasivas, sem qualquer consistência.

De nada adiantaram os protestos da CDHAJ em relação ao tema acessibilidade. Visitas ao local foram feitas e correspondências foram trocadas sem qualquer sucesso. Os fatos noticiados pela mídia dão conta das atrocidades praticadas contra esse
seguimento. A foto que ilustra a presente nota é contundente quanto ao rebaixamento do ser humano por parte dos empresários.

As palestras de acessibilidade atitudinal foram realizadas para a edição 2015 e foram bem aceitas pelos coordenadores, bem como pelos voluntários que irão colaborar no evento no próximo setembro. Sem dúvida já foi um bom começo a introdução das palestras. No entanto, têm caráter complementar, de maneira que não substituirão as demais acessibilidades.

O ingresso da ação deixou a todos muito triste, já que o que se requer é, tão-só, o cumprimento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, também conhecida por Convenção de Nova Iorque. Para quem não sabe esse é o único Documento Internacional com status de Emenda Constitucional, valendo dizer que é a própria Constituição da República reiteradamente rasgada pelos responsáveis.

Relevante registrar que, segundo o último censo do IBGE a população brasileira com algum tipo de deficiência atinge o expressivo número de 45.606.048 pessoas, equivalendo a 23,9% da população total. Consequentemente, as pessoas com deficiência representam quase 1/4 da população, de sorte que não podem ser menosprezadas, como vinha fazendo os organizadores do evento. Mister se faz que a sociedade tenha conhecimento do censo do IBGE 2010!

Em 2015 não é mais admissível o desrespeito a dignidade da pessoa com deficiência. Todo ser humano, sem distinção, merece tratamento digno, valendo dizer que devemos sempre agir de modo a respeitar a dignidade, sem humilhações ou discriminações em relação as diversidades.






Descrição das imagens para deficientes visuais: fenda no espaço que o Rock in Rio, em 2013, destinou às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Prova da total desumanidade e descumprimento da legislação. 

A fenda estava a espera de um pé de qualquer deficiente!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

1º Fórum OAB MULHER RJ: As Mulheres do Direito Brasileiro

Registro do maravilhoso evento ocorrido em 25/08, promovido pela comissão OAB MULHER RJ.


Tive a honra de ser uma das palestrantes e falei sobre a acessibilidade atitudinal sob o foco da igualdade de gênero.Frande experiência consegui trocar com os presentes!






Deborah Prates e Dra. Margarida Pressburger 






Presidenta da comissão OAB MULHER RJ - Dra. Rosa Fonseca

domingo, 9 de agosto de 2015

Segundo treinamento Rock in Rio 2015

Fotos da palestra que fiz em 08/08/2015 dirigida aos

voluntários que irão doar seus tempos para o aniversário de

30 anos do Rock in Rio (setembro 2015).



Convido-os a ouvir o pequeno áudio abaixo, com as

pequenas informações complementares.





Carinhosamente. Deborah Prates.









Deborah Prates, Marcio Cunha (coordenador Rock in Rio)e

 Matheus Melo (assessor)




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Treinamento acessibilidade atitudinal Rock in Rio 30 anos

30 anos de Rock in Rio!


            Agora, nesse aniversário de 30 anos do mágico evento Rock in Rio, venho dividir com todos a alegria/emoção de estar fazendo parte da equipe de treinamento dessa internacional organização.


            No dia 1º de agosto de 2015, fiz o inicial contato com o grupo de líderes que embalará o conjunto de pessoas que recepcionará o público nessa edição 30 anos. Fiz um preâmbulo focando na ética e na solidariedade para a boa e justa acolhida dos humanos diferentes.


            A equipe Rock in Rio demonstrou ter vestido a camisa da causa das pessoas com deficiência. Claro que Jimmy Prates (meu pessocão) roubou a cena, despertando nos mais de cinquenta líderes os mais nobres sentimentos.


            Agradeço, igualmente, ao grande líder, quem seja o Professor Edmour Saiani (empresa Ponto de Referência) que, gentilmente, cedeu vinte minutos do seu tempo de fala para que eu pudesse fazer a minha abertura/chamada para o próximo sábado.


            No dia 8 próximo as palestras continuarão, ocasiões em que a minha militância levará aos corações dos voluntários elementos suficientes, a fim de que revejam a cruenta história que a civilização escreveu acerca das pessoas com deficiência, calcada, tão-só, em seus estereótipos.


            Tenho em mente oportunizar a cada ser com os necessários exercícios de acessibilidade atitudinal, a revisão e a reconsideração dos ultrapassados conceitos e preconceitos que recaem sobre o seguimento das pessoas com deficiência.


            Agradeço aos Srs. Gestores da organização Rock in Rio, em especial ao coordenador Márcio Cunha, a chance que me fora dada de integrar a seleta equipe de treinadores dos corações roqueiros, numa nova tentativa de propiciar a igualdade de tratamento aos consumidores - com e sem deficiência - que irão comemorar a edição 30 anos do fascinante Rock in Rio.


            Deixo para a reflexão de todos um maravilhoso pensamento do Professor Boaventura de Souza Santos:


"Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades".



            Curtam as fotos dos momentos de exercícios de acessibilidade atitudinal!




            Carinhosamente. DEBORAH PRATES.









Deborah e o palestrante Edmour Saiani (empresa Ponto de Referência)